Encontrei num blog qualquer todo xpto, onde se respira intelectualidade e actualidade com toda a pompa e circunstância, alguns posts onde até tive relativa "facilidade" em ler e perceber a intenção do autor, mas, noutro deparei-me com estes poemas (ou pseudopoemas) que li pelo menos 3 ou 4 vezes (juro que tentei prestar o máximo de atenção e elevei os meus níveis de absorção cultural ao máximo), mas não consegui perceber...nada! Zero!
Não percebi a intenção, do que fala, do que se trata...simplesmente nada! Ao princípio ainda pensei que pudesse ter algumas semelhanças com alguma música do Pedro Abrunhosa, mas não...não era...eram apenas..."poemas"!
"Janelas do meu quarto,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
(e por aqui continuava mais umas centenas de linhas...)"
Agora gostava mesmo de perceber se sou eu, que não tenho capacidade intelectual e artística para compreender todo este tipo de "arte" ou então não sou o único e este rapaz (com todo o respeito, claro...) é completamente louco! (ou então deverá começar a juntar-lhe um bocadinho mais de tabaco!)
Isto não é, nem pouco mais ou menos uma crítica..até porque não posso criticar (independentemente de construtivamente) algo que não percebo, nem compreendo, mas...não seria mais ...hummmm...lógico, passar esta "mensagem" de uma outra forma mais perceptível e assim todos compreendermos qual o objectivo do que está lá escrito?!
Pois se calhar não... =/
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